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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Fracassado Pienet



Eu vim me explicar.

Pense no bem e no mal.
Sim, na dualidade.
Pense na manifestação mais abstrata disso no mundo.
Onde um ocupa,
o outro se ausenta,
certo?

Pois não é desse jeito que falo de Pienet.


Pense na antítese.
Concretize esse ideal,
de que exista um material antitético.



Agora, ocupe essa ideia com dois exemplos.
A morte
e a vida,
a luz
e as trevas,
a impulsão...

e o retraimento.


Desconstrua
a
certeza
de
que
opostos
se
atraem,

e visualize que ambos andem juntos.




Essa é a visão de Pienet.
Pienet é um velho de mente cansada que acredita que suas palavras tem valor. Ele preza por seus arquivos mais do que preza por sua própria vida. Sozinho, vive como um notívago. Ama a natureza, repudia a tecnologia, não se dignifica para encontrar um verdadeiro emprego... quem é esse que se debruça sobre a escrivaninha na madrugada de uma segunda feira e se envenena com a tinta que caiu sobre os papéis avulsos espalhados por toda a superfície?
Esse é Pienet. E Pienet, meus caros... Pienet é meu fracasso.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Canto Autêntico



Há um som
que profundamente soa dentro do meu peito
Há uma frequência
que eu sintonizo somente para mim
Há um acorde
que poucos ouviram soar
Há uma nota
que se esconde através de um tecido translúcido.

Eu tenho uma música
que pode ser difícil de ouvir
Tenho uma canção
que talvez seja minha ruína
A sinceradade de um tom
que poucos hão de conhecer
A verdade de uma música
que preza por compreenssão.

Se você ouviu meu canto autêntico
Ou se afastou, ou se aproximou.
Ou me pré-conceituou, ou se imersificou(sic)
Dentro dele pôde fielmente me aceitar
Na verdade, no segredo, na discrição
Do meu canto autêntico, eu pude me conhecer.