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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aridez

amor me soa simplista
Empático e celso. Neutro
Sabido demais, mas sem didática
Me ensinou a não entender nada

amor é sumariado, mas sem método
Desleixado, mas preocupa demais.
Distante, com certeza.
Entrar em uma luta com facas
Por um pote de nada.

Eu sou ingrato com o amor
Nem nunca soube ter apologia
Me soa trivial, mas sei que não é vasqueiro
É clandestino, mas não sabe roubar nada.

Nunca valeu a pena
Mas hoje eu estou despenado.
Cheiro que deixa rastro.
Não lhe quero mais
Quero elucidação! Razão e objetividade

Esse aí me soa indiferente
Cumpro pena por uma saciedade
Que o amor nunca satisfez.
Mas que ontem a noite foi suprida