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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Meio














Tenho uma meia dúvida, senhora
Uma meia conspiração a ti
E basta meia página pra contar-lhe
E há só um meio de te falar
E para que não sobeje lágrimas...
Serei ríspido nas palavras:

"Querida...
Sinto, pois, deixar-lhe informações incompletas
Mas sinto que poupar-te do fardo;
Seja, pois, de maior prudência.
Não nego-lhe o fato, que é em demasia meu apreço por ti

Entretanto, sabes que o vento é inusitado
Ele tema em levar o dente-de-leão
E deixar intacto, o cacto
Carcome as mais verdes plantas
E nunca derruba o ímpio

E traiçoeiro assim, ele nos separará
Nos fará em pedaços
E assim, jogados ao vento
Vento traiçoeiro

Não sei se um dia nossos pedaços
Repousarão, pois, sobre chão sólido
Mas por agora, estão separados
E nossas vidas também"

Sei que prometi não ser subjetivo
Mas as lágrimas desenharam os últimos versos
E minha força não pode detê-las.

Não temo mais partir, se não, partir-te
Prometa entender, suportar.
Entretanto, nunca aguarde minha chegada.

1 comentários:

  1. YOU FUCKING HUMBLED THE WORLD OF POETRY
    vc zerou o sepphia
    por favor
    pfvr
    vo embora
    fazer um blog de receitas

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