Vi um pássaro
em uma árvore
abrindo seu bico
sem poder cantar.
Um ninho curto
sem nenhuma sente
ali no escuro
sem nada enxergar.
O céu, então, clareou
minha alma, com ele,
conectou.
Tornei-me o pássaro
e voei pelo céu.
Livre, finalmente,
do que me acorrentou.
Mas a neve, traiçoeira,
grudou em minhas asas e
C
A
I
____
Não consegui me levantar.
Não tive forças.
O sol apareceu
a neve derreteu
e alguém me apanhou.
Cuidou de minhas asas,
e quando pude, enfim, voar
decidi ficar. Ter um lar.
E virei humano de novo.
Tirei alguém da solidão.
E o pássaro, de negro,
ganhou cor
e viveu enquanto vivemos.
E morreu, também,
quando morremos.
Por Ron Alon
Obrigado pelo post, Vini! :)
ResponderExcluirMesmo.
Fico feliz.
Maravilhoso poema *-----*
ResponderExcluirPude relacionar o pássaro a minha pessoa, assim como você mesmo fez no poema. E foi ótimo huahua
Fico feliz com a postagem, parabéns *-----*
Que lindo o seu comentário, Gabriel! ;)
ResponderExcluirIsso me deixeou muito feliz. A reação do Vini também.
Obrigado MESMO.