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sábado, 23 de junho de 2012

Coaxela

Não temo mais o dia da grande tempestade
Pego minha pequena flauta
Toco canções de meus pais
E deixo escorrer o sangue da covardia no chão
Um sangue que costuma corroer a madeira
Mas só faz alguns buracos
Mas que sempre são preenchido por risos de coragem

Eu pego mais uma bebida
Bebo mais  uma vez, rio mais uma vez
Dirijo um navio em perigo
E ouso atravessar o mar
Ouso percorrer os oceanos
Em suas tempestades divinas
Corroo o tempo, o universo
Porque o que há em mim não será deixado

Consegue ouvir?
Alces em terra firme...
Estão Pulando em júbilo, porque a terra desabitada
Foi pisada, uma terra nunca encontrada
Depositei a bandeira que guardei em  minha alma
Na terra que só eu pisei
Uma bandeira guardando meu nome

Aquela terra, onde guardava a caixa
Qual Pandora ousou abrir
A terra que guardava a esperança
Minha alma espera, e esperará nela

Eternamente, navegando
Finalmente vejo, finalmente enxergo
As possibilidades, que o poeta bêbado ousou dizer:
"Uma alma solitária, uma alma oceânica"

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