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sábado, 5 de maio de 2012

Um drinque de sanidade!

Ele sabia, que era com seus punhos fracos que amassava as rochas, ele sabia que os escritores não usavam do papel para ser um escape da tristeza, pelo contrário, ele sabia que eles sonhavam em tempo e fora de tempo, por uma tristeza desnorteante, que arranque o senso deles, até que soltem tudo em um pequeno verso de ternura, controle, porém ódio. Mas ele se perdeu nos seus próprios enigmas confusos, ele andava em linhas retas, bebia todas as noites sobriedade, e sempre tentava se esquecer de esquecer, ora era noite, ora era dia, mas não chegava o momento, em que algo o tirasse da sua paz, até, que teve de digerir todas as suas dores, para ter sua tristeza pessoal. Será que não sabemos? A dor é um vício maior do que o amor. Porque a dor é o reflexo do amor próprio, aquele que incentivamos dês de que aquela que te amamenta, ri da sua queda.
Mas ele hoje, acordou, e com toda a felicidade, desenhou flores no vento, e dançou com elas, e depois de um longo dia de cores, ele finalmente se deitou, e viu, que sua "arte" era boa. Porque queremos passar que somos maduros, porque perdemos a nós mesmos no caminho? Voltemos a ser aquela criança de pintura doce, façamos da nossa arte, um sol, que consegue sorrir, um campo alegre, façamos das nossas palavras, contos imaginários, de formigas trabalhadoras, porque, a maturidade, é apenas a falta dela, sabemos nós, que, no leito da vida, estaremos só, sem poder voltar em tempos remotos, e tomar outras atitudes, não podemos trocar mais nada... pobre sanidade... pobre sanidade, vire-se em meu copo!

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