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sexta-feira, 18 de maio de 2012

The Obsessive Devotion

Todos gritam, não sou capaz de ouvir minha voz
Minhas palavras são ruídos em meio a tanta gritaria
Cada um com suas pedras emendadas prontas para me atingirem
Venham à deblatera
Venham seus monstros, acendam as tochas
Seus tridentes afiados pela língua perversa da rainha mãe.

Agora que banido, machucado, queimado,
fecho meus olhos, entro em meu guarda-roupa
Me deparo com um lampião sorridente, pedindo para que eu siga as veredas
Uma jornada, em que minha vida era necessária
Tomei por feitas, as minhas aventuras.

Quando voltando para casa, me deparei com um sepulcro caiado
Ele levava um monumento de um leão, eu olhava aquela bela escultura
E quando me deparei com aquele belo poema, em que, o que finge ter vida
É na verdade a morte, vi um leão pulando para a fora do sepulcro,
aquilo não era mais uma ironia, dentro da vida da terra, havia vida
O leão limpando minhas lágrimas, e disse:
"Filho, olho em seus olhos, e não vejo rancor, só vejo um desejo de ser o que sempre desejou, isso te impediu de se aproximar de algumas pessoas, isso te destruiu, mas não te torna errado, falho mesmo foi quem te puniu, você ingere uma morfina espiritual nas suas lembranças, e seu rancor é consigo mesmo, mas saiba que meu sopro permanece em ti, perdoe a si mesmo!"

"Porque me vigias? Porque essas câmeras ao meu redor? Porque os meus paços estão desenhados? Porque minhas mãos estão atadas? Porque essas amarras estão aqui? Porque não posso sair.

Adeus! Não me prives da verdade, INSANA, és você quem guarda a chave, me amamentou com mentiras, me prendeu em suas teias flácidas, saia daqui, leve seus planos, sua cabeça vai rolar, rolar, decapitação, decapitaremos suas ideias frívolas."

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