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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Borboleta Psicodélica

Sonho da insensatez, cobres meus olhos negros, neutros.
És nonsense nas suas palavras, foi em um sonho coberto de
Folhas caídas do Outono, que afoguei nas ilusões dos pêsames
Foram se contando, ano após ano, dia, após dia, e
A razão não se deu por sentida.
O Sentido, não se deu por Razão

Eras bela aos meus olhos
Não que sejas, agora, repugnante
Mas onde está o brilho?
Onde está o coração neutro prostrado?

Eu precisei de me alucinar desse paraíso,
Depois de 5 anos, trouxe comigo
A Borboleta Psicodélica.
Ela guarda em sua caixa de pandora
Pedaços partidos de mim.

Agora, ela trouxe cor ao que era neutro
Misturou seu tom lappi, na minha essência
Desnorteante, era você
Apaixonante, Bela, Apaisada, Flor em campo
Pronta para ser arrancada, eras madura
Eras perfeitamente. Perfeita

A Borboleta Psicodélica que me trouxe o senso
Imatura! Desiludida do amor! Caçadora de destruição!
Eu me apaixonei. Oh, que olhos impuros eu criei.
Que senso sádico, que amor involuntário.

Sou eu tão, tão imaturo, para cobrir o meu senso,
Dizer que um dia sofri, dizer que um dia tive vida
Sou eu um broto em uma terra mal molhada
Alguém ninguém, um imperfeito, perfeito!

2 comentários:

  1. Adorei, muito bem pensado. Parabéns Vini, ficou ótimo.

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  2. gente, quanta paixããão *--------*
    ermão, lendo esse seu novo poema da pra perceber o quanto vc se inspirou... talvez eu possa dizer que é o seu melhor até agora...
    meus parabéns

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