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quarta-feira, 14 de março de 2012

Step by Step I Learnt Poetize

Step by Step I Learnt Poetize



''Naquela colina se tem mais do livre.
Está tão longe de onde já vivi.
Se ouve mais, se fala mais. Se libera de tais ações
e compreende com mais convicção.''

Era lua nova de Novembro.
Sete luas e eu estava lá ainda, na mesma colina. Com a mesma convicção. Me lembro de quando havia chegado naquela colina eu esperei por resposta. Não via nada além da paisagem abaixo de meus pés e o céu acizentado daquele ponto. Eu não tinha decidido entrar naquele mundo ainda... Só decidi com toda a certeza pouco depois, quando ví aquela edificação no fim da colina aparecer entre as núvens que a escondia. Quanto mais perto dela eu estava uma certa sensação, como uma sensação de renovação, fluia em mim. O raio de luz na ponta do edifício, marcando o ponto com maior irradiação solar da área, estava me guiando.
Ele me levou ás montanhas
tão próximas as constelações de Orion!
Guardei minhas súplicas ao Caçador dos Céus
e este voltou a morar em mim.
Eu me surpreendi com tão gracioso cenário
Tão explendoso céu, gloriosa Liberdade!
Um sábio idoso se prontica em me cumprimentar
e este Ancião me põe a sentar
e a lecionar para mim. 
Eu estava lá para conhecer meu escape,
para me desenvolver na arte bela 
que era o de me palavrear,
o de musicalizar o silêncio,
o de depreciar a luz,
o de simplesmente usar das palavras.
Sentados ao Zênite ardente 
Me aqueci daqueles raios ao ar livre.
vangloriei-me daquelas obras daquele sábio,
me surpreendi com tanta impassibilidade, 
com tanta impessoalidade e vaidade
que acaricia nossa leitura mas que revolta nossas almas.
senti reverberar aquela estranha vontade...
e quando percebi estive de pena e tinta às mãos.

O sábio me levou a outra edificação. Dentro de uma pequena sala, delicadamente decorada, existia um estoque que parecia inesgotável de pergaminhos. ''Lied der Sinfonie'', eu então lembrei de onde reconheci as insígnias que decoravam o ambiente por todo lado: síbolo de uma estrela dourada. Um rapaz muito mais jovem que o sábio idoso aparece para mim, se apresenta como criatura do Ancião. Retira do ponto mais alto da edificação um pergaminho que estava preso entre a decoração do forro de teto daquela sala. Fiquei surpreso com a habilidade sobrenatural daquele belo rapaz, ao pular com alta velocidade sobre os mármores do forro e retirar o pergaminho dalí. Me senti realmente incomodado com sua frieza. Além do mais não podia sentir daquele rapaz calor, era como se ele não vivesse mais. E eu estaria falando com um desumano.  Assim como ao redor, havia uma estrela dourada naquele pergaminho que o rapaz entregou em minhas mãos.

Já se fazia noite.
Nenhum corvo sobrevoava a colínia,
somente um paná-paná explêndido 
que embelezou ainda mais o céu.
Sim! Eram borboletas cobertas de camadas douradas
que me fazia esquecer totalmente do lugar de onde eu vim.

Continuo a ouvir do sábio
e nada daquelas palavras podiam me fazer repensar.
Nada de sua lição pôde-me fazer voltar atrás.
Era a minha total inexperiência abaixo do meu senso.
E era por isso a tamanha convicção nas tais palavras do sábio.
Me senti um viciado, ou um vangloriador ininterrupto
até aquele sábio me explicar de uma certa sede por mais.

Me contive sozinho por um momento
Nenhuma chama iluminava meus caminhos
Escuro estava eu, no cenário do anoitecer
Me aprofundei naquele silêncio,
-aquela colina parecia me depreciar à noite- 
para tentar relembrar dos meus laços de afeto.
Quando me liguei a eles-longe, tão longe deles-
eu nunca os senti tão próximos de mim.
Colo de Mãe. Abraço de irmão.
O Luzeiro da Escuridão me trouxe uma luz tão bela
Este último laço alçou-me 
e fez tornar tal laço fraternal maciço como o bilhar.
Aquele Luzeiro iluminou a estreita trilha,
mostrou o fim do caminho. Eu pudia agora ver onde o Zênite nascia.
Agora anoite, onde fora sol irradiante 
era somente o abafamento dos raios solares.
Pudia ver aquele velho, que, noto não aparentar tão velho quanto antes.
mas no caminho eu o notei. E em sua companhia, dois familiares meus.
Me juntei a uma mesa, na frente deste sábio idoso, uma criança
e um clone meu que mais aparentava uma sombra. 
Estava afrente de minha alma?
O Pergaminho estava aberto sobre minhas mãos
Me observavam atentos o início do meu escrever
Segurei aquela pena e me levei a redigir
Sobre minha mão haviam agora outras duas. 
Uma mão pequena e outra mão sombreada.
Eles me ajudavam a segurar aquela pena
E redigiam com dificuldade
Até que adiante o outro senhor,
O Ancião
que parecia estar muito mais jovem,
acentado segurou minha mão.
O Luzeiro reapareceu para mim, 
e as palavras flutuavam como o turbilhão da mente.

Nunca havia notado o quão era precioso o persentir
quando se tem por quem cuidar!

Eu o escrevi, e a Minha Lucidez estava máxima naquele momento.
Tantas idéias turbilharam meus pensamentos naquela noite...
Minha mente escrevera abertamente
O sentimento que sentia era novo, e deslumbrava a todos com um sorriso!
Era hora de ir, e de levar comigo a experiência jamais esquecida
Além disso um estoque inacabável e indelével de pergaminhos
A Sephia fazia tanto sentido para mim... quando comecei a ver o mundo por ela 
Minhas memórias tinha tanto o que contar
Fiz-me em companhia comigo mesmo hoje
e em todas as outras luas novas de Novembro

3 comentários:

  1. Simplesmente perfeito, Gabz *_* Perfeito, carregado...tão seu...perfeito.

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  2. Eu sua sombra? A lixa minha unha ta!
    Amei Vaskz, sério, você não sabe o tanto que eu estava precisando disso agora, acho que não teria hora melhor.

    - Que tara por corvos hein?

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