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sábado, 31 de dezembro de 2011

De Vinícius para Gabriel


Resposta de autoria de Vinícius ao poema ''Contemple Minha Lucidez'', que dediquei a ele.





''Na mais funda escuridão, de uma luz sem direção, encontrei-me na mais profunda aflição, minhas mãos sangrando, segurando teu peito e teu coração, foram investigadas diariamente, até descobrir que a luz desentoante que cobria meu rosto, vinha de uma chama que havia na minha mão, não será mais por forças próprias que sairei dessa escuridão, mas pelo teu peito que tenho em minhas mãos."


De vinícius pra Gbz asuhhusa!''




Mais do que uma resposta digníssima ao meu poema dedicado a você, Vinícius, lindas palavras de um irmão para outro...
Foi um prazer dedicar ''Contemple Minha Lucidez'' à você, só que um prazer maior é ler algo assim como resposta! 


*.*


Abraços, de Gabriel Para Vinícius.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Intocável

Intocável

O livro, que antes descansava na estante,
Foi, mais uma vez, aberto.
Mas agora sem prazo para ser fechado novamente.
Muto menos para ser guardado


Entro agora no universo, muito antes citado
Que só meu, Oh! Universo Intocável!
Tão distante de mim, mas mesmo assim incluído em mim
Uma parte de mim
No meu ser. Longe de minha linha de lógica ou raciocínio.
Ao mesmo tempo tão perto, tão junto dos meus questionamentos mais Intocáveis
UntochedMind, MasterMind!

É nele onde encontro meus obscuros retratos
Prontos para serem cremados
Onde admiro minhas reluzentes medalhas
Prontas para serem polidas
E é onde procuro pela mansidão no mais temível e Esperançoso Sentimento
UntochedMind, MasterMind!

Desperdiço horas e mais horas
Me perguntando, como conheço este lugar?
Para que mais tarde me venha a memória:
Oque vejo e sinto aqui dentro
Não está mais longe do que acima de meu pescoço
Não está mais longe do que meus olhos podem enxergar
Não está mais longe do que minhas mãos podem tocar
Mente Intocada, Mentor!

Contemple Minha Lucidez


Devo admitir:
Por mais que eu sofra
Por mais que doa
Por mais que eu me deprima
O quão pode ser sublime persintir?
O quão é glorioso sentir?
Mesmo que no fundo
Exista algo que me enleia
Que me desarme, me prende e me jogue no fundo
Lá, no fundo, e me abata na lugubridade.
Mas que não me castra da realidade clara.
A criança em mim vai nascer novamente

Na falsa lugubridade que é tudo isso
Eu corro para o fim,  eu vou por mim
Eu ignoro o corvo e abro a porta
As janelas e procuro sentido
Na luz que provém de eterna fonte
E que me faz refletir com tamanha grandiosidade
O amplo universo que, paciente, me espera

No negrume e no pesar, eu me liberto
Abro minhas asas e plano, para longe sem direção
Aquelas cortadas pelo sentimento desvairado, negrúmino
Pois é de lá que o sangue veio, e dele manchado
No couro de um grande Jovem Guerreiro
Nos trapos de uma pobre Jovem Criança

Do A ao Em transito
Investigo as teclas, sinto o som o tom profundo
A me entender, a consolar.
                                                                  À  procura da minha nota
Que só minha, e mais amada ela é
Não mais que a mim.

Através das falsas chamas, lembro-me então como é respirar novamente.



O Aprendiz


Dedicado ao meu irmão naitiuishiano, Vinicius